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Construção

O mercado imobiliário deve desenvolver-se de forma harmoniosa e sustentada

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O mercado imobiliário deve desenvolver-se de forma harmoniosa e sustentada, permitindo que haja uma articulação coerente entre a venda e o arrendamento de imóveis, defendeu sexta-feira, em Luanda, o secretário de Estado do Urbanismo e Habitação, Joaquim Silvestre.
O mercado imobiliário deve desenvolver-se de forma harmoniosa e sustentada, permitindo que haja uma articulação coerente entre a venda e o arrendamento de imóveis, defendeu sexta-feira, em Luanda, o secretário de Estado do Urbanismo e Habitação, Joaquim Silvestre.

Na apresentação do estudo sobre os “Os 10 Factores de Competitividade do Sector Imobiliário de Angola”, realizado pela Deloitte para a Escom Imobiliária e a Mota Engil Real Estate, Joaquim Silvestre deixou claro que sem um mercado de arrendamento suficientemente forte, o sector restringe-se à compra e venda de imóveis para uso próprio, residencial ou comercial, com todas as consequências negativas daí decorrentes.

Na sua visão, um mercado imobiliário bem organizado, transparente e eficiente, contribui não só para o ordenamento do território, mas confere também às partes uma transacção com segurança jurídica.

“Um mercado imobiliário devidamente estruturado transmite uma maior estabilidade ao sistema financeiro, pois coloca à disposição dos credores, hipotecários em geral e dos bancos em particular, informações precisas e actualizadas sobre a suficiência ou insuficiência das garantias oferecidas pelos devedores”, disse, deixando o convite a um investimento maciço por parte dos operadores. “Os operadores devem unir-se aos esforços do executivo no sentido de tornar o mercado imobiliário uma realidade atractiva”, realçou.

Joaquim Silvestre considera o domínio da construção como sendo um dos principais sectores da economia, desde que passe necessariamente por uma regulação específica, deixando a promessa de que o papel do executivo deve ser cada vez mais activo e de intenso protagonismo.

O secretário de Estado do Urbanismo e Habitação disse ter concluído que os agentes locais imobiliários têm direccionado preferencialmente os seus investimentos para a vertente da habitação, com a finalidade de atender à alta renda e alojamento para os quadros de empresas internacionais.

Se no segmento da habitação, o cenário se revela desfavorável, o segmento de escritórios não está longe do actual quadro. A oferta é, segundo Joaquim Silvestre, também exígua, já que os elevados valores de arrendamento são superiores a 1200 dólares por metro quadrado, o que representa uma barreira à entrada de novas empresas em Angola.

Na óptica do secretário de Estado do Urbanismo e Habitação, estas situações caracterizam o estado de especulação imobiliária, questão que preocupa o Estado, particularmente as relacionadas com a habitação e em especial a social. “O Governo assume, hoje, o papel decisivo na resolução da questão de regulamentação do sector”, afirmou.

Explicou ainda que a especulação imobiliária não é mais do que a compra ou aquisição de bens imobiliários com a finalidade de vendê-los ou arrendá-las a posteriori, na expectativa de que o seu valor de mercado aumente ou se multiplique no lapso do tempo decorrido. Consideram-se normalmente como transacções que oneram o valor real do investimento, com prejuízo final para o utilizador”, disse.
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Data: 19/4/2024
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